Qual o valor da paternidade?

A palavra “Pai” deveria naturalmente representar um sentimento de segurança, aceitação e valorização.

O motivo pelo qual Deus criou o homem, foi para ser uma criatura relacional. Ou seja, se Deus criou o homem para ter relacionamento, isso significa que faz parte da natureza humana ser relacional. Ninguém tem uma vida completa e realizada sem relacionamento.

O primeiro estágio de uma pessoa no que diz respeito ao relacionamento, começa em casa através da maternidade e paternidade.

Tanto o pai como a mãe, possuem funções diferentes, mas complementares. Em linhas gerais a mãe é responsável pelo cuidado, carinho alimentação e etc... Em contrapartida, o pai, é o provedor, defensor da família, o responsável em direcionar a criança no caminho que deve ser percorrido pois deve possuir uma conduta ética e honrada.

Quando essas funções são inexistentes e em outros casos invertidas quer seja pela disputa de poder ou pela omissão (mais frequentemente essa omissão é paterna), isso cria lacunas emocionais como sentimentos de abando, rejeição e insegurança.

A partir desse ponto, o relacionamento desse indivíduo na vida adulta começa a apresentar alterações.

Por exemplo: Uma mulher que na infância não teve a presença paterna, em muitos casos na vida adulta ela vai projetar essa carência no namorado ou até mesmo no marido. Por isso, muitos relacionamentos entram em conflitos por que o marido não quer ser o pai de sua esposa. Ele quer ser o marido.

Por outro lado, um homem que não teve um bom relacionamento com a mãe, também pode projetar na namorada ou esposa a carência da maternidade, impedindo que tal indivíduo assuma sua posição de marido e com o nascimento dos filhos sua posição de pai.

John Locke filosofo e médico inglês, dizia que a criança é uma tabula rasa onde são imprimidas as experiências diárias, que na maioria das vezes são desenvolvidas em casa, mas é quando essas experiências são negativas?

Continuaremos no próximo post.

Deixe seus comentários.